quarta-feira, 9 de outubro de 2019

I FÓRUM OLÉ - Escola, laicidade e democracia


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Conhecimento e inclusão social - UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Faculdade de Educação da UFMG
Conhecimento e Inclusão Social

Aos /Às colegas do FORPRED e da Coordenação da Área de Educação na CAPES,

Reunid@s em Assembleia do dia 23 de setembro, o corpo docente do PPGE-UFMG fez uma longa e produtiva discussão sobre as propostas da Comissão de Área para a avaliação quadrienal e, como resultado, foi possível externar a grande preocupação com alguns dos aspectos da proposta que podem ter um efeito nefasto para o conjunto da Área.
Sabemos, pois acompanhamos os esforços da Comissão de Área, que os embates com a CAPES são grandes e delicados. No entanto, todo o esforço de nossos representantes deveria ser mobilizado para assegurar que as políticas atuais da CAPES, que visam claramente prejudicar os programas das Humanidades, tivessem o menor impacto possível em nossa Área.
Por isso, preocupa-nos que, nesse momento em que deveríamos mobilizar nossas energias para lutar contra o DESMONTE do Sistema Nacional de PG e de Pesquisa, tenhamos, mais uma vez, que deslocar nossos esforços para fazer frente à tentativa da Comissão de Área em implementar mudanças bruscas nos rumos da Pós-Graduação em Educação. Por mais legítima que seja a Comissão de Área, apenas três pessoas não podem querer substituir, na direção a ser tomada pela Área, o escrutínio e a experiência de milhares de colegas que se dedicam diuturnamente à pesquisa e à formação de novos profissionais e pesquisadores em Educação.
Também não é justo que, mais uma vez, os critérios e quesitos da avaliação sejam mudados transcorridos praticamente três anos do quadriênio. Essa INSTABILIDADE DOS CRITÉRIOS, além de ser negativa do ponto de vista da afirmação da área no conjunto da comunidade científica nacional, é profundamente deletéria para o processo de avaliação, uma vez que o trabalho já transcorreu e não é possível refazê-lo, ainda que seja possível refazer os relatórios dos anos anteriores. Nesse sentido, veementemente defendemos que as mudanças nos parâmetros de avaliação desse quadriênio seja a menor possível e que as normas que valerão para o próximo quadriênio sejam definidas ainda em 2020.
Propomos, assim, que sejam revistos aspectos fundamentais da proposta de avaliação apresentada pela Comissão de Área, notadamente no que diz respeito à avaliação das notas dos indicadores de cada PPG em comparação aos quartis de toda a área; à redução do tempo de titulação do mestrado; à desvalorização dos livros autorais e dos capítulos; à redução para apenas quatro o número de publicações de cada docente a ser considerado e a imposição da sua natureza (se livro, capitulo ou artigo).
Bem sabemos, sobretudo nós do campo da Educação, que uma AVALIAÇÃO JUSTA é aquela que segue parâmetros previamente acordados entre quem avalia e quem é avaliado. Nesse sentido, pelas razões acima expostas, consideramos que é INJUSTA a avaliação ora proposta, pois parte significativa de seus parâmetros somente agora, decorridos ¾ do quadriênio, estão sendo explicitadas.

Programa de Pós-Graduação em Educação
Conhecimento e Inclusão Social (PPGE/FaE/UFMG)

COLUBHE 2020 - Alteridades e desigualdades nas experiências educativas


Natureza inspiradora, relicário de beleza sem igual, diversidades étnico-raciais, cores, odores, sorrisos, sons e tradições compõem o cenário da cidade de Cuiabá, que vos acolhe e vos abraça no XII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação, que acontecerá nos dias 23 a 26 de junho de 2020.
A promoção do COLUBHE resulta da parceria entre o Grupo de Trabalho em História da Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED e a Associação de História da Educação de Portugal – HISTEDUP. As edições anteriores do evento alternaram entre uma cidade portuguesa e brasileira, a saber: Lisboa (1996), São Paulo (1998), Coimbra (2000), Porto Alegre (2002), Évora (2004), Uberlândia (2006), Porto (2008), São Luís do Maranhão (2010), Lisboa (2012), Curitiba (2014) e, na cidade do Porto (2016) quando decidiu-se que a 12ª Edição seria em 2020, cabendo a sua organização à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Ao tratar da temática “Alteridades e desigualdades nas práticas educativas” a expectativa é de que fazeres e saberes em cenários escolares e não escolares sejam percebidos nos dois lados do Atlântico.
No desejo de discutirmos juntos e ampliarmos os campos epistemológico e empírico, a Universidade Federal de Mato Grosso deseja poder encontrá-los em breve no COLUBHE 2020.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Pela valorização dos livros...

PELA VALORIZAÇÃO DOS LIVROS
na avaliação da Área de Educação na CAPES


Clique na imagem e acesse o link para assinar o abaixo-assinado.

À Coordenação da Área de Educação da CAPES

Nós, abaixo assinados, docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação em Educação de várias partes do país, vimos solicitar que a Coordenação de Avaliação da Área de Educação da CAPES acolha as sugestões e solicitações das Coordenações de nossos Programas, apresentadas na última reunião em Brasília, no sentido de não desvalorizar, na avaliação quadrienal que se aproxima, os livros autorais e capítulos de livros por nós produzidos e publicados pelas mais diversas editoras do Brasil e do exterior.

No campo da Educação, assim como no conjunto das ciências humanas e sociais, a exposição dos resultados de pesquisas científicas e/ou de interpretações e ensaios na “forma livro” se constitui em uma tradição das mais importantes e uma das especificidades da produção e divulgação dos conhecimentos que nelas são produzidos. Particularmente no campo da educação, as opiniões são formadas e as referências consolidadas por meio dos livros e capítulos, o que nos identifica de maneira diferente de outras áreas. Do mesmo modo, pesquisas demonstram que, ainda hoje, nessas áreas, o reconhecimento da contribuição dos autores e autoras, na forma de remissão ou citação, por exemplo, se dá majoritariamente pela referência aos livros autorais ou capítulos de livros do que pela referência a artigos publicados em revistas indexadas nacional e internacionalmente.

É por isso que as Coordenações de Área da Educação têm feito, historicamente, um esforço, em conjunto com as demais áreas das ciências humanas e sociais, para que a CAPES reconheça os livros autorais ou coletâneas como uma maneira não apenas legítima, mas de grande importância para a difusão dos conhecimentos nelas produzidos. Esse esforço, por sua vez, também tem encontrado apoio, de forma sistemática, no conjunto das organizações científicas representantes dos Programas de Pós-Graduação e dos docentes e discentes da Grande Área de Humanas e Sociais.

A CAPES tem reconhecido a importância do livro, como pode ser aferido ao longo das avaliações até aqui realizadas. Como se sabe, recentemente, no quadriênio em curso, a própria CAPES nomeou uma Comissão, composta por representantes de todas as Grandes Áreas do Sistema de Pós-Graduação, para discutir e propor aperfeiçoamento no processo de avaliação de livros em todas as áreas. Essa Comissão reconhece que:

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

X CBHE - Carta de Belém


CARTA DE BELÉM

A Sociedade Brasileira de História da Educação, reunida na sua assembleia geral ordinária, na cidade de Belém, estado do Pará, no dia 04 de setembro de 2019, vem a público para se manifestar em defesa da educação pública, da ciência e da democracia.
Esse posicionamento implica na valorização de conquistas históricas da população brasileira consagradas na Constituição Federal de 1988, dentre as quais destacamos:

1. A garantia de gratuidade e de obrigatoriedade da oferta, pelo Estado, da educação básica a toda a população;
2. O respeito à liberdade de ensino, pensamento e de expressão de professores e alunos, intelectuais e artistas e todos aqueles que desenvolvem atividades ligadas à cultura e à produção e disseminação do conhecimento;
3. O reconhecimento de que a educação escolar visa a divulgação dos conhecimentos científicos e o aprendizado do pensamento racional, bem como a preparação para a participação cidadã na vida social;
4. O entendimento das instituições educativas como lugares de socialização e cultivo de sentimentos de solidariedade, colaboração e empatia, recusando todas as formas de preconceitos, sejam eles de raça, gênero, sexualidade, credo religioso ou opção política;
5. O reconhecimento da importância da produção, disseminação e aplicação do conhecimento científico, indispensável ao desenvolvimento econômico e tecnológico, direcionado à melhoria das condições de vida da população.

Nesse sentido, consideramos ser urgente:

1. Garantir o pleno funcionamento das universidade públicas , especialmente diante do atual quadro de contingenciamento e corte de recursos;
2. Garantir as políticas de democratização do acesso e permanência nas universidades públicas e privadas, tais como as políticas de cotas, de financiamento e demais ações inclusivas;
3. Reafirmar a rejeição categórica ao Projeto Future-se, recentemente anunciado pelo Ministério da Educação, que prevê a associação das universidades públicas com os agentes privados atuantes no mercado, implicando na perda da autonomia das universidades públicas na gestão de seus recursos e na definição de suas metas de atuação acadêmica e social.

Assim, reforçamos a nossa posição em favor:

1. Da autonomia universitária e da gestão democráticas das instituições de ensino superior;
2. Da liberdade de ensino, pensamento e expressão;
3. Da valorização da ciência e da cultura;
4. Da defesa do meio ambiente, seriamente negligenciada na atualidade,
5. Da democracia e da justiça social como valores que devem orientar a convivência social e as relações entre os indivíduos e o Estado, resguardando a pluralidade e a diversidade que caracterizam a cultura e a sociedade brasileira.

Belém, 04 de Setembro de 2019.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

CHAMADA 1 – Colóquio Internacional – “Independência e Instrução na América e África: História, Memória e Formação”

Como se deram os processos de independência na América e África? 

Que relações foram estabelecidas entre a "invenção" das nações e os projetos de formação e instrução das populações? 

Participe do COLÓQUIO INTERNACIONAL: INDEPENDÊNCIA E INSTRUÇÃO NA AMÉRICA E ÁFRICA – HISTÓRIA, MEMÓRIA E FORMAÇÃO e venha contribuir com esta reflexão importante e cada vez mais necessária. 

Divulgue amplamente!

Acesse o site ao clicar no cartaz de divulgação abaixo...



terça-feira, 10 de setembro de 2019

Colóquio Internacional – "Independência e Instrução na América e África: História, Memória e Formação"


O Núcleo de Ensino e Pesquisa em História da Educação NEPHE/UERJ convida a todos(as) a participarem do Colóquio Internacional – “Independência e Instrução na América e África: História, Memória e Formação”, que acontecerá no período de 11 de março a 23 de junho de 2020, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, campus Maracanã, na Faculdade de Educação.
Esse Colóquio Internacional tem como objetivo analisar processos de independência na América e África e as relações com os projetos de formação e instrução das populações. Como foco adicional, sugere-se articular a análises dos processos emancipatórios com efemérides existentes em cada país (datas cívicas nacionais, cinquentenários, centenários, sesquicentenário e bicentenários), considerando rebatimentos em instrumentos de ensino voltados para a formação de professores, de modo especial, os livros, compêndios, manuais nacionais ou traduzidos empregados nos programas de formação docente em cada país.
Ao clicar na imagem acima, você será direcionado ao site do evento onde encontrará as informações necessárias quanto à inscrição, programação e localização. Esperamos contar com a sua presença e ampla divulgação desse encontro. Sejam todos(as) muito bem-vindos(as)!

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

XIX Congresso Iberoamericano de História da Educação


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O XIX Congresso Iberoamericano de História da Educação - Revolução, Modernidade e Memória: Caminhos da História da Educação será realizado no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa entre 20 e 23 de julho de 2020. Mais informações no link abaixo:


XII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação


O XII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação – Alteridades e desigualdades nas experiências educativas, acontecerá nos dias 23 a 26 de junho de 2020, em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Quer saber mais informações? Acesse o site: http://gem.ufmt.br/xii-colubhe/index.html

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